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O Theatro Polytheama lhe convida para uma viagem ao passado da Cidade do Rio Grande/RS, Brasil. Seja benvindo!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

QUARTEL GENERAL



O prédio em estilo eclético teve sua construção  iniciada em 1892 e concluída em 1894.   O projeto e o comando das obras foi do Major Engenheiro Antônio Gomes da Silva Chaves.   O interior do prédio foi idealizado e executado pelo mestre de obras e escultor João Canova Calfoser.  A parte externa incluindo os símbolos de armas e serviços do exército (música, medicina, geografia, marcenaria, dentre outros) foram elaborados pelo, também escultor Sebastião Obino.  Na esquina do antigo Quartel General está escrito em latim “Sivis Pacem para Bellum” que significa: “Se Queres a Paz, prepara-te para a Guerra”.    O Quartel foi sede do Comando do 6º Distrito Militar, em 17/08/1906.  O prédio foi palco de um acontecimento marcante como a reunião em que foi acertado os termos do contrato para a abertura da Barra do Rio Grande. Participaram o vice-presidente da república Affonso Penna e o governador do Estado Borges de Medeiros.  A edificação pertenceu à União Federal até 1990, quando foi adquirida pela prefeitura de Rio Grande e totalmente restaurado em 1992.  Atualmente abriga o Executivo Municipal.  

PORTO VELHO


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

FOTOS DO COTIDIANO

CAFÉ DALILA


PRAÇA XAVIER EM 1938


PRAIA DO CASSINO


LOJA DE CALÇADOS


DESFILE DE SEMANA DA PÁTRIA

RESTAURANTE DO HOTEL PARIS




CHAFARIZ DA PRAÇA XAVIER FERREIRA

AS INDÚSTRIAS

FÁBRICA RHEINGANTZ EM CONSTRUÇÃO
COMPANHIA SWIFT


FÁBRICA DE CERVEJA ANSELMI

COMPANHIA UNIÃO FABRIL
(OU FÁBRICA DE TECIDOS RHEINGANTZ)


Breve Histórico:
         A família Rheingantz originária da Alemanha onde, a 13 de agosto de 1817, nasceu Jacob Rheingantz, fundador da colônia de São Lourenço. Enquanto desenvolvia essa atividade colonizadora consorciou-se com Maria Carolina Von Fella, nascendo-lhe, a 14 de abril de 1849, seu filho mais velho, Carlos Guilherme.
         Carlos Guilherme Rheingantz, em 1857, com oito anos de idade viajou sozinho, em navio a vela, para Hamburgo, onde se matriculou no curso do professor Dr. H. Schleiden, concluindo em 1865.   Percorreu diversos países da Europa, para sua formação cultural, regressando para Pelotas onde se dedicou ao comércio.   O que viu e observou no campo industrial fez germinar em seu pensamento a idéia de fundar uma indústria de tecidos.    Casando-se a 1° de março de 1873 com Maria Franscisca de Sá, natural do Rio de Janeiro, mas residente na cidade do Rio Grande, tratou de imediato de concretizar a sua idéia.
         Em julho de 1873, juntamente com seu sogro Miguel Tito de Sá e Hermann Vater, de nacionalidade alemã, constituiu a firma Rheingantz e Vater, com capital de 90 contos de réis, Sociedade em Comandita para o estabelecimento de fábrica de lã, sendo uma na cidade de Rio Grande e outra em São Pedro do Sul e eventualmente outras onde conviesse.
         Com essa firma nasceu a indústria de tecidos de lã no Brasil que, além da primeira, foi por muito tempo a única no gênero em todo o país.
         Algum tempo depois, a sociedade dissolveu-se, assumindo Carlos Guilherme Rheingantz o ativo e passivo como dono da indústria.
         Nessa época, a fábrica estava bastante desenvolvida fabricando cobertores, panos, capas e sarjas. Graças à tenacidade de seu fundador superou as condições de um meio estranho. Destituído de recursos, como então era a cidade de Rio Grande, na época um centro de importação e exportação.
         Carlos Guilherme Rheingantz estende sua atividade à cidade de Pelotas onde adquire a 31 de agosto de 1881, a Fábrica de Chapéus Pelotense.    A  27 de outubro de 1883, face ao trabalho desenvolvido para o surgimento e implantação da indústria da lã no Brasil.   Foi agraciado, por decreto imperial, com a Comenda da Ordem da Rosa.
         A 11 de fevereiro de 1884, a empresa reestrutura-se sob a forma de Sociedade em Comandita, sob a razão social de Rheingantz e Cia., com o capital de 600 contos de réis. Ao mesmo tempo eram ampliadas as instalações fabris, com a montagem, ao lado da fábrica de tecidos de lã.   De outra destinada ao fabrico de algodão, a primeira a produzir esses tecidos no estado do Rio Grande do Sul.
         O desenvolvimento das atividades provoca sucessivos aumentos de capital, que é elevado para 800 contos de réis em 1886 e 1.000 contos de réis em 1888.
         Em 1891, o comendador tomou a iniciativa de juntar à fábrica de tecidos a produção da matéria-prima, a lã.  Para isso transformou a Sociedade Comanditária em Sociedade Anônima.  Sob a denominação de Companhia União Fabril e Pastoril, com o capital de 5.000 contos de réis.
         A revolução de 1893 pôs termo a essa iniciativa, face aos danos que causou aos rebanhos.    A denominação da sociedade foi alterada para Companhia União Fabril.
         Depois de tentar reviver a triticultura nos campos Rio-grandenses, o Comendador Rheingantz toma nova iniciativa pioneira intalando em 1904 a primeira fiação penteada do país, o que possibilitou à Companhia União Fabril, a fabricação de tecidos finos, casimiras, etc.  Cumpre destacar o fato que foi o de ser a Companhia União Fabril quem fabricou pela primeira vez panos de lã para as forças armadas da nação, no fim do século passado.   Pois até então tais panos eram todos importados da Europa.
         Tão logo o Comendador Rheingantz lançou definitivamente seu grupo de fábricas, sob a forma de uma grande sociedade, passou a dedicar-se ao estabelecimento de um serviço social que atendesse aos 900 empregados que trabalhavam nos diferentes setores da organização.   Antecipava-se às medidas governamentais, postas em prática pelo governo, em meio século.
         Os principais serviços assistenciais eram prestados por sistema cooperativo através da sociedade de mutualidade, cujo quadro social era constituído exclusivamente de empregados da empresa, sendo sua finalidade prestar socorros médicos e farmacêuticos aos sócios enfermos ou a suas famílias; Auxiliar pecuniariamente aos sócios impossibilitados temporariamente de trabalhar; concorrer para o entêrro dos associados; manter um armazém de gêneros de primeira necessidade, vendidos somente aos operários do estabelecimento, com reduzida margem de lucro, que é redistribuído anualmente na proporção das compras de cada um; manter uma biblioteca; ministrar aulas noturnas e manter uma banda de música, bilhar e outros jogos.
         Os edifícios e escritórios da companhia união fabril situam-se, desde a fundação na avenida rheingantz n° 201, na cidade do Rio Grande.  A propriedade da companhia possui 155.000 m² de superfície, medindo 45.000 m² a área coberta, até 1959 o conjunto de operários empregados administrativos somavam 1.200 pessoas.
         Depois de haver regressado, com estudos completos da Europa, e se estabelecido no Brasil o Comendador Guilherme Rheingantz, não deixou de manter contato com os países do velho continente, viajando constantemente para visitar os parques fabris europeus, inclusive da Rússia, tendo estado, no começo do século, nos Estados Unidos.     Faleceu, o Comendador Rheigantz, com 60 anos de idade, em 1909, no Rio de Janeiro, quando se achava em viagem de tratamento de saúde na Europa. 


FÁBRICA RHEINGANTZ EM CONSTRUÇÃO


DADOS GERAIS DA RHEINGANTZ

FUNDAÇÃO: JULHO DE 1873, COMEÇANDO SUAS ATIVIDADES EM 1874.

FUNDADOR (ES): CARLOS GUILHERME RHEIGANTZ, MIGUEL TITO DE SÁ E HERMANN VATER.

ENDEREÇO: AVENIDA RHEINGANTZ, 201.

CAPITAL INVESTIDO: Rs90$000 EM 1874; Rs29, 06h58min$480 EM 1884; Rs449: 763$378 EM 1885; Rs 107:712$603 EM 1886; Rs. 750:000$000 EM 1891; Rs.529:161$410 EM 1893; Rs.980:780$330 EM 1896; Rs.1.064:443$610 EM 1899; Rs 17.080:019$350 EM 1930. Cr$ 235.000.000,00 EM 1959.

ÁREA: SUPERFÍCIE DE 155.000 m², MEDINDO 45.000 m² A ÁREA COBERTA - DADOS DE 1959.

PRINCIPAIS PRODUTOS: CASEMIRAS, COBERTORES, PONCHES DE LÃS, CAPAS IMPERMEÁVEIS, COCHONILOS, BRINS, CASSINETAS, RISCADOS, PELÚCIAS, CHALES, MEIAS, CHAPÉUS E TAPETES FINOS.

MATÉRIA PRIMA: LÃ NACIONAL, PROVINIENTE DAS ESTÂNCIAS GAÚCHAS.

NÚMERO DE OPERÁRIOS: 161 EM 1884; 200 EM 1885; 350 EM 1886; 300 EM 1887; 543 EM 1891; 929 EM 1893; 926 EM 1896; 847 EM 1899; 863 EM 1903; 1008 EM 1907; 1200 EM 1910; 825 EM 1914; 815 EM 1915; 1024 EM 1920; 1092 EM 1923; 1200 EM 1944 E 1200 EM 1959.

MERCADO: BRASIL E EUROPA.

CONSUMO: DOIS MILHÕES DE KILOS DE MATÉRIA PRIMA EM 1959.

FUSOS: DISPUNHA DE 12.000 FUSOS EM 1959.

GRANDES PRÊMIOS CONQUISTADOS PELA UNIÃO FABRIL: MEDALHA DE BRONZE, RIO DE JANEIRO (1875); MEDALHA DE BRONZE, FILADÉLFIA (1876); DIPLOMA DE HONRA, RIO DE JANEIRO (1891); TRÊS MEDALHAS DE OURO, PRATA E BRONZE, PORTO ALEGRE (1881); MEDALHA DE PRATA, BUENOS AIRES (1882); GRANDE DIPLOMA, BERLIM (1882); DIPLOMA DE MÉRITO, RIO DE JANEIRO (1889); DUAS MEDALHAS DE OURO, PORTO ALEGRE (1901); DUAS MEDALHAS DE OURO E PRATA, SAINT LOUIS (1904); DOIS GRANDES PRÊMIOS, RIO DE JANEIRO (1908); GRANDE PRÊMIO, TURIM (1911); DOIS GRANDES PRÊMIOS, RIO DE JANEIRO (1922); GRANDE PRÊMIO, SEVILHA (1930); TRÊS GRANDES PRÊMIOS, ANTUERPIA (1930).


FÁBRICA DE BOLACHAS LEAL SANTOS



FÁBRICA DE FÓSFOROS 


FÁBRICA DE TECELAGENS - FÁBRICA NOVA



MAQUINÁRIO DA FABRICA NOVA



 FÁBRICA DE FUMOS



MOINHO RIO-GRANDENSE




FÁBRICA DE CHARUTOS POCKER


 DEPÓSITO DA FABRICA DE CHARUTOS


SETOR DE ENCAIXOTAMENTO DOS CHARUTOS