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O Theatro Polytheama lhe convida para uma viagem ao passado da Cidade do Rio Grande/RS, Brasil. Seja benvindo!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

COMPANHIA SWIFT

UNIÃO FABRIL

CINE TEATRO AVENIDA

Prédio inaugurado em 3 de maio de 1929. Mandado contruir para atividades do Cine Theatro Avenida por Antônio Marques Figueiredo e João Pereira de Andrade. Tem sua fachada em estílo neoclássico composta por três portas principais separadas por dois pilares de seção retangular, encimadas por vitrais e emolduradas por cercadura em massa em continuidade com as duas pilastras externas. Apresenta também outras duas portas menores nos extremos da construção e portões que dão acesso aos corredores laterais. No alto do frontíspício há a epígrafe com o nome da casa de espetáculos e a data de sua construção. Atualmente, em plena atividade, no prédio funciona o Teatro Municipal do Rio Grande.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

QUARTEL GENERAL



O prédio em estilo eclético teve sua construção  iniciada em 1892 e concluída em 1894.   O projeto e o comando das obras foi do Major Engenheiro Antônio Gomes da Silva Chaves.   O interior do prédio foi idealizado e executado pelo mestre de obras e escultor João Canova Calfoser.  A parte externa incluindo os símbolos de armas e serviços do exército (música, medicina, geografia, marcenaria, dentre outros) foram elaborados pelo, também escultor Sebastião Obino.  Na esquina do antigo Quartel General está escrito em latim “Sivis Pacem para Bellum” que significa: “Se Queres a Paz, prepara-te para a Guerra”.    O Quartel foi sede do Comando do 6º Distrito Militar, em 17/08/1906.  O prédio foi palco de um acontecimento marcante como a reunião em que foi acertado os termos do contrato para a abertura da Barra do Rio Grande. Participaram o vice-presidente da república Affonso Penna e o governador do Estado Borges de Medeiros.  A edificação pertenceu à União Federal até 1990, quando foi adquirida pela prefeitura de Rio Grande e totalmente restaurado em 1992.  Atualmente abriga o Executivo Municipal.  

PORTO VELHO


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

FOTOS DO COTIDIANO

CAFÉ DALILA


PRAÇA XAVIER EM 1938


PRAIA DO CASSINO


LOJA DE CALÇADOS


DESFILE DE SEMANA DA PÁTRIA

RESTAURANTE DO HOTEL PARIS




CHAFARIZ DA PRAÇA XAVIER FERREIRA

AS INDÚSTRIAS

FÁBRICA RHEINGANTZ EM CONSTRUÇÃO
COMPANHIA SWIFT


FÁBRICA DE CERVEJA ANSELMI

COMPANHIA UNIÃO FABRIL
(OU FÁBRICA DE TECIDOS RHEINGANTZ)


Breve Histórico:
         A família Rheingantz originária da Alemanha onde, a 13 de agosto de 1817, nasceu Jacob Rheingantz, fundador da colônia de São Lourenço. Enquanto desenvolvia essa atividade colonizadora consorciou-se com Maria Carolina Von Fella, nascendo-lhe, a 14 de abril de 1849, seu filho mais velho, Carlos Guilherme.
         Carlos Guilherme Rheingantz, em 1857, com oito anos de idade viajou sozinho, em navio a vela, para Hamburgo, onde se matriculou no curso do professor Dr. H. Schleiden, concluindo em 1865.   Percorreu diversos países da Europa, para sua formação cultural, regressando para Pelotas onde se dedicou ao comércio.   O que viu e observou no campo industrial fez germinar em seu pensamento a idéia de fundar uma indústria de tecidos.    Casando-se a 1° de março de 1873 com Maria Franscisca de Sá, natural do Rio de Janeiro, mas residente na cidade do Rio Grande, tratou de imediato de concretizar a sua idéia.
         Em julho de 1873, juntamente com seu sogro Miguel Tito de Sá e Hermann Vater, de nacionalidade alemã, constituiu a firma Rheingantz e Vater, com capital de 90 contos de réis, Sociedade em Comandita para o estabelecimento de fábrica de lã, sendo uma na cidade de Rio Grande e outra em São Pedro do Sul e eventualmente outras onde conviesse.
         Com essa firma nasceu a indústria de tecidos de lã no Brasil que, além da primeira, foi por muito tempo a única no gênero em todo o país.
         Algum tempo depois, a sociedade dissolveu-se, assumindo Carlos Guilherme Rheingantz o ativo e passivo como dono da indústria.
         Nessa época, a fábrica estava bastante desenvolvida fabricando cobertores, panos, capas e sarjas. Graças à tenacidade de seu fundador superou as condições de um meio estranho. Destituído de recursos, como então era a cidade de Rio Grande, na época um centro de importação e exportação.
         Carlos Guilherme Rheingantz estende sua atividade à cidade de Pelotas onde adquire a 31 de agosto de 1881, a Fábrica de Chapéus Pelotense.    A  27 de outubro de 1883, face ao trabalho desenvolvido para o surgimento e implantação da indústria da lã no Brasil.   Foi agraciado, por decreto imperial, com a Comenda da Ordem da Rosa.
         A 11 de fevereiro de 1884, a empresa reestrutura-se sob a forma de Sociedade em Comandita, sob a razão social de Rheingantz e Cia., com o capital de 600 contos de réis. Ao mesmo tempo eram ampliadas as instalações fabris, com a montagem, ao lado da fábrica de tecidos de lã.   De outra destinada ao fabrico de algodão, a primeira a produzir esses tecidos no estado do Rio Grande do Sul.
         O desenvolvimento das atividades provoca sucessivos aumentos de capital, que é elevado para 800 contos de réis em 1886 e 1.000 contos de réis em 1888.
         Em 1891, o comendador tomou a iniciativa de juntar à fábrica de tecidos a produção da matéria-prima, a lã.  Para isso transformou a Sociedade Comanditária em Sociedade Anônima.  Sob a denominação de Companhia União Fabril e Pastoril, com o capital de 5.000 contos de réis.
         A revolução de 1893 pôs termo a essa iniciativa, face aos danos que causou aos rebanhos.    A denominação da sociedade foi alterada para Companhia União Fabril.
         Depois de tentar reviver a triticultura nos campos Rio-grandenses, o Comendador Rheingantz toma nova iniciativa pioneira intalando em 1904 a primeira fiação penteada do país, o que possibilitou à Companhia União Fabril, a fabricação de tecidos finos, casimiras, etc.  Cumpre destacar o fato que foi o de ser a Companhia União Fabril quem fabricou pela primeira vez panos de lã para as forças armadas da nação, no fim do século passado.   Pois até então tais panos eram todos importados da Europa.
         Tão logo o Comendador Rheingantz lançou definitivamente seu grupo de fábricas, sob a forma de uma grande sociedade, passou a dedicar-se ao estabelecimento de um serviço social que atendesse aos 900 empregados que trabalhavam nos diferentes setores da organização.   Antecipava-se às medidas governamentais, postas em prática pelo governo, em meio século.
         Os principais serviços assistenciais eram prestados por sistema cooperativo através da sociedade de mutualidade, cujo quadro social era constituído exclusivamente de empregados da empresa, sendo sua finalidade prestar socorros médicos e farmacêuticos aos sócios enfermos ou a suas famílias; Auxiliar pecuniariamente aos sócios impossibilitados temporariamente de trabalhar; concorrer para o entêrro dos associados; manter um armazém de gêneros de primeira necessidade, vendidos somente aos operários do estabelecimento, com reduzida margem de lucro, que é redistribuído anualmente na proporção das compras de cada um; manter uma biblioteca; ministrar aulas noturnas e manter uma banda de música, bilhar e outros jogos.
         Os edifícios e escritórios da companhia união fabril situam-se, desde a fundação na avenida rheingantz n° 201, na cidade do Rio Grande.  A propriedade da companhia possui 155.000 m² de superfície, medindo 45.000 m² a área coberta, até 1959 o conjunto de operários empregados administrativos somavam 1.200 pessoas.
         Depois de haver regressado, com estudos completos da Europa, e se estabelecido no Brasil o Comendador Guilherme Rheingantz, não deixou de manter contato com os países do velho continente, viajando constantemente para visitar os parques fabris europeus, inclusive da Rússia, tendo estado, no começo do século, nos Estados Unidos.     Faleceu, o Comendador Rheigantz, com 60 anos de idade, em 1909, no Rio de Janeiro, quando se achava em viagem de tratamento de saúde na Europa. 


FÁBRICA RHEINGANTZ EM CONSTRUÇÃO


DADOS GERAIS DA RHEINGANTZ

FUNDAÇÃO: JULHO DE 1873, COMEÇANDO SUAS ATIVIDADES EM 1874.

FUNDADOR (ES): CARLOS GUILHERME RHEIGANTZ, MIGUEL TITO DE SÁ E HERMANN VATER.

ENDEREÇO: AVENIDA RHEINGANTZ, 201.

CAPITAL INVESTIDO: Rs90$000 EM 1874; Rs29, 06h58min$480 EM 1884; Rs449: 763$378 EM 1885; Rs 107:712$603 EM 1886; Rs. 750:000$000 EM 1891; Rs.529:161$410 EM 1893; Rs.980:780$330 EM 1896; Rs.1.064:443$610 EM 1899; Rs 17.080:019$350 EM 1930. Cr$ 235.000.000,00 EM 1959.

ÁREA: SUPERFÍCIE DE 155.000 m², MEDINDO 45.000 m² A ÁREA COBERTA - DADOS DE 1959.

PRINCIPAIS PRODUTOS: CASEMIRAS, COBERTORES, PONCHES DE LÃS, CAPAS IMPERMEÁVEIS, COCHONILOS, BRINS, CASSINETAS, RISCADOS, PELÚCIAS, CHALES, MEIAS, CHAPÉUS E TAPETES FINOS.

MATÉRIA PRIMA: LÃ NACIONAL, PROVINIENTE DAS ESTÂNCIAS GAÚCHAS.

NÚMERO DE OPERÁRIOS: 161 EM 1884; 200 EM 1885; 350 EM 1886; 300 EM 1887; 543 EM 1891; 929 EM 1893; 926 EM 1896; 847 EM 1899; 863 EM 1903; 1008 EM 1907; 1200 EM 1910; 825 EM 1914; 815 EM 1915; 1024 EM 1920; 1092 EM 1923; 1200 EM 1944 E 1200 EM 1959.

MERCADO: BRASIL E EUROPA.

CONSUMO: DOIS MILHÕES DE KILOS DE MATÉRIA PRIMA EM 1959.

FUSOS: DISPUNHA DE 12.000 FUSOS EM 1959.

GRANDES PRÊMIOS CONQUISTADOS PELA UNIÃO FABRIL: MEDALHA DE BRONZE, RIO DE JANEIRO (1875); MEDALHA DE BRONZE, FILADÉLFIA (1876); DIPLOMA DE HONRA, RIO DE JANEIRO (1891); TRÊS MEDALHAS DE OURO, PRATA E BRONZE, PORTO ALEGRE (1881); MEDALHA DE PRATA, BUENOS AIRES (1882); GRANDE DIPLOMA, BERLIM (1882); DIPLOMA DE MÉRITO, RIO DE JANEIRO (1889); DUAS MEDALHAS DE OURO, PORTO ALEGRE (1901); DUAS MEDALHAS DE OURO E PRATA, SAINT LOUIS (1904); DOIS GRANDES PRÊMIOS, RIO DE JANEIRO (1908); GRANDE PRÊMIO, TURIM (1911); DOIS GRANDES PRÊMIOS, RIO DE JANEIRO (1922); GRANDE PRÊMIO, SEVILHA (1930); TRÊS GRANDES PRÊMIOS, ANTUERPIA (1930).


FÁBRICA DE BOLACHAS LEAL SANTOS



FÁBRICA DE FÓSFOROS 


FÁBRICA DE TECELAGENS - FÁBRICA NOVA



MAQUINÁRIO DA FABRICA NOVA



 FÁBRICA DE FUMOS



MOINHO RIO-GRANDENSE




FÁBRICA DE CHARUTOS POCKER


 DEPÓSITO DA FABRICA DE CHARUTOS


SETOR DE ENCAIXOTAMENTO DOS CHARUTOS

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

PRÉDIO DA MOTOBRÁS

O prédio da Motobrás na esquina da Rua Marechal Floriano com a Rua Coronel Sampaio com sua beleza faz lembrar o passado pujante da cidade do Rio Grande.  Mandado construir em 1870 pelo Senhor Eufrázio Lopes de Araújo, Barão de São José do Norte riquíssimo estancieiro, pecuarista, importador e exportador.  No início do século XX, o prédio serviu de sede do antigo Clube do Comércio,  época que haviam quadras de tênis no fundo do prédio. Mais tarde o prédio foi comprado pela empresa Wigg S.A. que atuava no ramo da navegação e agência de veículos. Na década de 70 a Wigg alugou o prédio para a Prefeitura Municipal, onde permaneceu funcionando secretarias até a conclusão das obras na sede do Executivo Municipal.  Após o prédio foi adquirido pelo Senhor Fernando Fuscaldo para uso do seu comércio a Motobrás.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

SOBRADO DOS AZULEJOS



O Sobrado dos Azulejos construído em 1862 por Antônio Benone Martins Viana, em estilo neoclássico, é o único sobrado da região sul do pais totalmente revestido em azulejos portugueses. Em 1863 funcionou no prédio a filial do London e Brazilian Bank. O sobrado foi tombado em 1986 como Patrimônio Histórico pela Sub-Secretaria de Cultura, da Secretaria Estadual de Educação e Cultura do Estado.

IGREJA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO


A Igreja Nossa Senhora da Conceição em estilo neogótico, dentro de variante neomanuelino, teve sua construção realizada em duas etapas. A primeira, uma capela, começou a ser erguida em 1872 e concluída em 1874, o que hoje, representa o altar da igreja. A segunda etapa foi uma ampliação que iniciou em 1888 e terminou em 1890, deixando como se encontra hoje, com as naves: principal e laterais, o coro e o altar-mor. A imagem de Nossa Senhora da Conceição da igreja foi esculpida a cidade de Braga (Portugal), toda em madeira de roca e recoberta de vestes bordadas a ouro. O acervo da Igreja é formado por inúmeras peças Sacras e documentos antigos onde se destaca a imagem de São Miguel Arcanjo (barroca), de Cristo articulado na Cruz e de Nossa Senhora da Conceição (século XVIII).

terça-feira, 27 de julho de 2010

POLÍCIA FEDERAL



O prédio da Polícia Federal em estilo eclético, teve o término de sua construção no ano de 1896, edificada para abrigar a Comissão de Obras de Construção do Porto e Barra do Rio Grande.   Atualmente abriga a Policia Federal.

HOSPITAL BENEFICIÊNCIA PORTUGUESA



 O Hospital Beneficência Portuguesa foi fundado em 3 de julho de 1859 por iniciativa  do  Senhor Francisco José Duarte.  O prédio foi construído em estilo neo-gótico.  

segunda-feira, 26 de julho de 2010

QUARTEL GENERAL

QUARTEL GENERAL

O Quartel General foi construído para abrigar o Comando de Guarnição e Fronteira do Exército. O prédio em estilo eclético teve sua construção  iniciada em 1892 e concluída em 1894.   O projeto e o comando das obras foi do Major Engenheiro Antônio Gomes da Silva Chaves.   O interior do prédio foi idealizado e executado pelo mestre de obras e escultor João Canova Calfoser.     A parte externa, incluindo os símbolos de armas e serviços do exército, foram elaborados pelo, também escultor Sebastião Obino.




CENTRO MUNICIPAL DE CULTURA


O prédio do Centro Municipal de Cultura foi mandado construir em 1914 pelo Coronel Antônio de Souza e Silva. Construído em estilo eclético apresenta em sua fachada cunhais de falsas colunas com positivas. Com três volumes bem caracterizados apresenta o do meio recuado do alinhamento com uma escadaria de mármore, com parapeito balaustrado, que culmina em um átrio ladeado por colunas compósitas. Atualmente o prédio abriga o Centro Municipal de Cultura da Secretaria Municipal de Educação e Cultura.

LOJA MAÇÔNICA UNIÃO CONSTANTE


A Loja Maçônica União Constante  fundada e 13 de junho de 1840 é a loja maçônica mais antiga do Estado do Rio Grande do Sul.  O magnífico prédio foi construído em estilo gótico.   Internamente o templo mantém o mesmo estilo da fachada externa.    A Loja guarda verdadeiras relíquias como  objetos históricos e utensílios em madeira com formas clássicas e ricos em detalhes.    O teto encontra-se pintados estandartes com as datas de fundação, inauguração e reformas do Templo.  Nas paredes laterais do prédio se encontram representados os aventais de cada Grau Maçônico.   Nos corredores laterais da Loja encontram-se quadros com fatos históricos ligados à Loja e a Maçonaria em geral e bustos de grandes pensadores e Maçons ilustres.  Destacam-se na porta do Templo duas estátuas em tamanho natural sendo uma de Hiram e outra do Rei Salomão, dois personagens bíblicos que estruturam todo simbolismo e fundamento da doutrina maçônica

IGREJA SÃO MIGUEL (IGREJA DO GALO)


A construção da Igreja São Miguel foi decidida no dia 22 de agosto de 1910 em uma reunião realizada no Clube Germânico entre membros da diretoria do Colégio Alemão e do Consulado Alemão Real.   O Templo Luterano recebeu o nome de Capela São Miguel em agradecimento ao apoio recebido da comunidade de "Sanht Midiel" de Hamburgo na Alemanha.   A conclusão da capela, em estilo alemão, deu-se em 3 de dezembro de 1911 com ajuda financeira da Comunidade Luterana residente em Rio Grande. Com a entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial a Igreja foi ocupada pela Liga de Defesa Nacional, sendo devolvida aos imigrantes alemães no ano de 1954 em estado lastimável. O templo foi restaurado em 1992 com apoio da comunidade luterana e a empresa Pescal S.A. A Igreja São Miguel é conhecida popularmente por Igreja do Galo.

domingo, 25 de julho de 2010

SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO RIO GRANDE

SANTA CASA AINDA COM AS CÚPULAS

SANTA CASA DE MISERICÓRDIA

A Santa Casa do Rio Grande foi fundada em 1835 pelo benemérito Rodrigo Fernandes Duarte, sendo que o nome da instituição nesta época era Irmandade do Espírito Santo e Caridade até o ano de 1841 quando se transforma na Santa Casa da Misericórdia, apesar de que o nome Santa Casa de Caridade já aparecia nas atas das reuniões da instituição em 1838.    Desde a sua fundação o hospital funcionou e forma precária em diferentes locais. O início das obras do novo hospital da misericórdia do Rio Grande ocorreu em 3 de fevereiro de 1850 com o lançamento da pedra fundamental com a presença de diversas autoridades. Se fez presente no evento o Presidente da Província, Marechal Francisco José de Souza Soares d’Andréa em festa abrilhantada pelas bandas da Guarda Nacional e do 3º Batalhão de Fuzileiros.   A partir desta data o projeto elaborado pelo Marechal Soares d’Andrea com uma área de cerca de 400 palmos quadrados teve o seu início.   A construção do hospital foi realizada por etapas e durante muitos anos pela falta de recursos da instituição que dependia de doações. Por este motivo as obras permaneceram paradas durante nove anos e recomeçaram em 1862.   Em 8 de junho de 1871 foi  inaugurada a parte leste do prédio. As obras prosseguiram à medida que eram obtidos recursos de donativos.  As salas de expediente e administração somente foram concluídas em 21 de maio de 1899 e em outubro deste mesmo ano é iniciada a construção da capela de Nossa Senhora Da Piedade.  Em 1914 foi feita a instalações de energia elétrica da sala de operações.  Em 1920 a belíssima cúpula que existia na entrada principal do hospital apresentou risco de desabamento tendo sido então retirada, nesta ocasião a alteração do saguão permanecendo até hoje. A partir deste ano várias obras de melhorias e ampliações foram  feitas no hospital.   Teoricamente as obras mais relevantes foram concluídas em 21 de maio de 1932.



 SANTA CASA SEM A CÚPULA
BARCOS NA FRENTE DA SANTA CASA

sábado, 24 de julho de 2010

ESCOLA DE BELAS ARTES

O prédio da Escola de Belas Artes foi construído em 1921, inicialmente em estilo eclético, para o Clube Beneficente de Senhoras. Mais tarde o prédio sofreu alterações na sua fachada e foram retirados detalhes que compunham o seu estilo original. Em 1922 sob auspício da Prefeitura Municipal do Rio Grande foi criado pelo Centro de Cultura Artística do Rio Grande do Sul o Conservatório de Música do Rio Grande. Atualmente funciona no prédio a Escola de Belas Artes Professor “Heitor Figueira de Lemos”, instituição municipal da cidade do Rio Grande.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DO CASSINO


O prédio da Estação Ferroviária do Cassino foi construído em 1899, em estilo eclético, para  os passageiros de trem do ramal da Costa do Mar.  Este ramal saía da Estação da Junção em Rio Grande até a Vila Siqueira (atual Balneário Cassino).   Esta linha férrea foi inaugurada em 1890 pela Cia de Carris Urbanos de Rio Grande para levar materiais de construção e alimentos da cidade para o elegante Balneário Cassino.  Em 1891 a linha foi incorporada pela Viação Rio-Grandense.  Em 1898 teve início o transporte de passageiros.  Em 1900 o ramal passou para Southen Brasilian Railway.  A edificação deixou de ter o uso ferroviário em 1960 com a extinção desta linha. Atualmente o prédio é utilizado como posto de informações turísticas.
VISTA DO GERAL DO PRÉDIO

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA CENTRAL


O prédio da Estação Ferroviária Central com dois pavimentos, em estilo eclético, foi inaugurada em 02 de dezembro de 1884, juntamente com a estrada ferroviária  Rio-Grande-Bagé, quando contou com a presença do Conselheiro José Júlio de A. Barros, o Barão do Sobral, então Presidente da Província.    O prédio funcionou como sede da Estrada de Ferro Rio Grande-Bagé até 1905, quando foi tudo centralizado em Santa Maria, com a fundação da Viação Férrea do Rio Grande do Sul -VFRGS.  O prédio da Estação Central funcionou  com atividades ferroviárias até o 1996 quando era utilizado como  a central de controle de cargas da RFFSA.  Neste ano o Consórcio Atlântico Sul assumiu o transporte ferroviário  da região sul e abandonou o prédio da Estação e os demais do sítio ferroviário.   Em  1997 a Prefeitura Municipal do Rio Grande ocupou todos os prédios  do complexo ferroviário.  O prédio da Estação atualmente é ocupado por Secretarias Municipal.

FOTO DO FOTOGRÁFO AUGUSTO AMORETTY DO PRÉDIO DA ESTAÇÃO EM 1884 DIAS ANTES DA SUA INAUGURAÇÃO

FUNDO DO PRÉDIO DA ESTAÇÃO EM 1884 ANTES DA SUA INAUGURAÇÃO

PRÉDIO DA ESTAÇÃO EM 1908

 VISTA DOS FUNDOS DO PRÉDIO DA ESTAÇÃO


                        VISTA DA ESTAÇÃO EM 1950

domingo, 11 de julho de 2010

PRÉDIO DA ALFÂNDEGA

A construção do Prédio da Alfândega  foi ordenada pelo Visconde de Rio Branco,  Presidente do Tribunal do Tesouro Nacional  da Coroa Portuguesa  através da Ordem nº 145 do Tesouro Nacional, de 12 de outubro de 1874.  O início das obras ocorreram em 1875, sob a administração do também autor do projeto o Engenheiro Doutor Francisco Nunes de Miranda, e foram concluídas em 1879.   No seu estilo neoclássico o prédio da Alfândega, grandioso ocupando um quarteirão inteiro, tem na sua entrada principal pela Rua Marechal Floriano um pórtico elevado sobre quatro colunas em estilo coríntio  em mármore proveniente da cidade de Caçapava.  Destacam-se também o sino e o relógio na torre de vigia, de 30 metros acima do nível do mar,  localizada na rua Riachuelo e as belíssimas cúpulas existente no centro em três faces prédio.  O edifício da Alfândega foi tombado em 1967 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e  atualmente abriga a Delegacia da Receita Federal do Rio Grande e o Museu Histórico da Cidade do Rio Grande.






 








VISTA DA ALFÂNDEGA E O BONDE


 PRÉDIO DECORADO COM BANDEIRAS



 VISTA COM O CAIS EM CONSTRUÇÃO



 VISTA DA RIACHUELO COM O PRÉDIO NO FUNDO



VISTA DA ALFÂNDEGA SEM O PRÉDIO DA CÂMARA DO COMÉRCIO